O Resurrection Fest regressa este ano a Viveiro para mais um assombro de festa na costa norte da Península Ibérica. A XIII edição do festival, com um elenco de 100 bandas, aliado ao ambiente de praia e montanha e envolvido na atmosfera vibrante da cidade, promete tornar obrigatória a paragem na Galiza durante os dias 11 a 14 de julho.
A grande novidade no palco principal é, logo no primeiro dia, a elevação dos suecos Ghost a cabeça de cartaz (atuam a 12 de julho). Espera-se um espetáculo cénico do espírito criativo de Tobias Forge, com uma presença aterradora e certamente prontos a rodar ao máximo o seu mais recente trabalho, Prequelle. Vindos diretamente de terras lusas, os históricos Scorpions, Megadeth (dia 13 de julho) e Kiss (dia 14 de julho) prometem uma festa inesquecível e boas memórias. A este elenco juntam-se, entre outros, Stone Sour e o portento vocal de Corey Taylor, Prophets of Rage e as cordas mágicas de Tom Morello, a estrela em ascensão Frank Carter & The Rattlesnakes, Overkill, Anti-Flag ou os espanhóis Angelus Apatrida.
O renomeado Ritual Stage, claramente voltado para o metal mais extremo, acolherá, como maiores destaques, os icónicos Paradise Lost, a máquina de death metal de Suffocation, os nórdicos At The Gates ou o pirate power folk de Alestorm. Destaque também para os progressivos Leprous, para o djent de The Contortionist, Thy Art Is Murder, e o sempre desconcertante Igorrr.
O agora Chaos Stage, apostando tudo na cena punk e hardcore, contará com um rol de nomes que facilmente figurariam no palco principal: Sick Of It All,Stick To Your Guns ou Zebrahead. Para além destes, Cancer Bats, Turnstile, The Bronx (conhecidos por alguns pela presença na banda sonora de Need For Speed Underground 2) ou Evergreen Terrace estarão entre as propostas que tornarão a passagem por este palco obrigatória.
O Desert Stage, mais recente palco do festival, tem claras intenções stoner, ainda que apresente uma diversidade notável. Desde o black metal ambiental de Wolves In The Throne Room, passando pelo sludge dos lendários Eyehategod e Crowbar, pelo post-rock espacial de God Is An Astronaut, e culminando no doom de Monolord. No mesmo local atuarão também nomes como Mars Red Sky, Stoned Jesus e Rolo Tomassi.
Mais um ano de cartaz de excelência em que a maior dificuldade será correr entre os palcos para aproveitar ao máximo tudo o que o festival tem para oferecer. No dia 11 de julho, a festa de warm-up ficará a cargo dos históricos Ministry e a sua sonoridade industrial, Jello Biafra, Powerflo e o rapcore de Riot Propaganda.