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"Tudo mudou quando começámos a ouvir Metronomy" • Galgo em entrevista

02 de Outubro, 2015 EntrevistasDiogo Alexandre

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Filho da Mãe & Ricardo Martins em entrevista

Paulo Furtado: "As coisas nunca me correram tão bem como correm neste momento"
galgo 2 Galgo no NOS Alive'15

Numa noite pré-outonal decidimos falar com uma das (novas) bandas portuguesas que mais destaque está a ter no ano de 2015. Depois de uma dupla presença no NOS Alive e de alguns concertos no estrangeiro, os Galgo deparam-se com uma agenda preenchidíssima: em outubro preparam-se para se estrearem no Jameson Urban Routes, festival indoor lisboeta, e no Mucho Flow em Guimarães, entre outras datas.

Os Galgo são constituídos por Alexandre Sousa (guitarrista), João Figueiras (baixista), Miguel Figueiredo (guitarrista) e Joana Batista (baterista) e acabaram de lançar o EP de estreia em formato digital, disponível no bandcamp da banda.

 

Comecemos pela mais fácil: porquê Galgo?
Miguel Figueiredo: Eu, quando era mais novo, tinha em casa um peluche rosa que não era bem um galgo, era mais um cãozinho pequeno, porém, assemelhava-se muito a um galgo. Achámos piada à imagem e ao nome (galgo) e pegámos nela para logótipo e para nome de banda e assim ficou. Simples.

 

Quais são as vossas principais influências musicais?
MF: Nós temos muitas influências individuais mas no conjunto penso que podemos nomear os Battles e os Ratatat na música internacional. Na nacional Memória De Peixe, essencialmente.

 

E PAUS/Riding Pânico, não?
Alexandre Sousa: Já ouvimos muito PAUS, agora nem tanto. Mas é natural que isso, aliado a muitas outras coisas, nos acabe por influenciar indiretamente no nosso processo criativo. Não o fazemos propositademente.
MF: Sim, nunca seguimos nenhuma banda nem nenhuma “linha” em específico.
AS: Quanto a Riding Pânico, por acaso nunca ouvi muito. Vi-os no Milhões (de Festa) e curti do que ouvi mas não conheço particularmente bem.

 

Já que estamos numa de nomear bandas, quais são as vossas bandas preferidas?
Joana Batista: Fácil, Queens Of The Stone Age!
AS: É difícil, mas se calhar escolho os FOALS com o primeiro disco (Antidote).
MF: Comigo é nessa onda... também FOALS...
AS: Em termos de banda, no início ouvíamos todos os Arctic Monkeys, The Fratellis e toda essa onda do British Rock mas tudo mudou quando começámos a ouvir Metronomy. Foi a partir daí que nasceram os Galgo e aquilo que fazemos hoje.

 

Como é que vocês definem a vossa sonoridade?
AS: É tipo bolonhesa esquizofrénica. (risos)
MF: É muito difícil porque nós temos, como já disse, várias influências individuais. Não pensamos mesmo numa “linha” que temos que seguir, funciona tudo à base de jams. É mais no soar bem, naquilo que nos soa bem ao ouvido e não tanto nessa tal “linha” a seguir.
JF: Pegando no nome da banda e tentando justificá-lo um bocadinho mais, imagine-se um galgo a correr agilmente, com a sua forma esguia e real.

 

Vocês ganharam um concurso para atuarem no Festival Sziget na Hungria. Como é que correu a viagem e o festival?
MF: Não foi fixe porque a Joana (baterista) teve que pagar os pratos: “Bagagem fora de formato”. (risos)
JB: No total, chegou a metade do valor dos pratos. Obviamente, que estando os quatro juntos é sempre engraçado. Acontecem sempre coisas engraçadas.

 

Qual foi o melhor concerto que viram no Sziget?
JB: Foi o circo! Nós vimos um circo francês que foi mesmo brutal. Aquilo era pessoal acrobata que também tocava e eram muito profissionais, tudo bem ensaiado. Eram bons performers e bons músicos.
MF: Sim, o circo foi o melhor concerto. (risos)

 

A pergunta que se impõe é: tabaco e cerveja húngara, é boa ou é má?
AS: O tabaco é mais barato e é normal. A cerveja, parece que gostei mais do que a portuguesa: é mais suave e tem mais cevada. É um bocado idêntica à alemã.
JB: E também tens mais opções...
João Figueiras: Em relação ao tabaco, venderam-me tabaco fora da validade. Não sei se isso quer dizer alguma coisa ou não...

 

E a coisa mais caricata que vos aconteceu nessa viagem?
AS: A coisa mais caricata que nos aconteceu em Budapeste foi quando nós fomos passear para uma ilha e comprar gelados. Quando fomos tentar comprar esses gelados, o Miguel (guitarrista) pediu o sabor certo só que o empregado baralhou-se, deu-lhe um de chocolate e ele não gosta de chocolate, então o Miguel disse: “ah não era desse sabor” e o gajo atirou aquilo para o chão e começou a falar húngaro bué rápido, possivelmente, a chamar-nos todos os nomes e mais alguns. Depois, de repente, meteu-lhe o gelado (novo) à frente da cara. (risos)
MF: É que eu nem tive tempo de reação, fiquei tipo “Ok, eu como o gelado!”.
AS: E como eu ainda não tinha feito o meu pedido, pedi-lhe então o gelado. Ele continuou a falar em húngaro e a chamar-nos nomes e eu depois também entrei no jogo dele e agradeci-lhe em português e a chamar-lhe nomes também. (risos) Basicamente, o gajo foi bué antipático e foi uma situação mesmo estranha.

 

Como banda existente há menos de um ano, começaram em fevereiro deste ano, vocês têm tido uma agenda bastante preenchida. Como é que reagiram à vossa confirmação no Jameson Urban Routes? E que nomes é que gostavam de ver mais lá?
JF: Bastante bem. Também curtia de ver Cave Story, que tocam no nosso dia. O nosso dia vai ser fixe. Também gostava de ver Suuns e La Femme que aposto que vão ser grandes concertos.

 

E no Mucho Flow? Vai ser a vossa primeira vez em Guimarães, certo?
JF: Sim, vai ser a nossa primeira vez em Guimarães, no dia 10 de Outubro. Vai correr bem, de certeza. Um festival com um nome desses só pode correr bem.

 

Durante a vossa curta carreira, qual foi o vosso melhor concerto?
JF: A38, Musicbox e Reverence é o top3.
JB: O Reverence foi num espaço aberto, o Musicbox foi num espaço fechado e o A38 foi num espaço meio aberto meio fechado.
AS: O A38 foi do caraças porque nós tínhamos acabado de chegar a Budapeste, fomos logo montar as coisas e fazer o soundcheck, etc. O pessoal de lá recebeu-nos muito bem e até fizemos encore, coisa que nunca tínhamos feito antes. O público curtiu imenso. Foi óptimo!

 

Vocês já receberam propostas de algumas editoras para editarem o disco ou vai ser mesmo DIY or die?
JF: É um bocado dos dois, uma proposta de uma editora DIY.
AS: Vai sair pela Spring Toast Records, a mesma dos Mighty Sands (ex-Los Black Jews), em Outubros. (risos) E em cassette. Vai ser vintage!

 

Que mensagem querem mandar àqueles que ainda não vos conhecem ou nunca vos ouviram?
MF: Ouçam-nos que é curativo e dá pica! É que tu tomas Galgo e não ficas só curado, ficas também com grande estala!
JB: Cura falta de sexo.
AS: Não é um concerto, é uma experiência de vida. (risos)

 

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Bandas Galgo

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