25
Primeira Dama - Primeira Dama
24
A Tree of Signs - Initiation of Light
23
Panado – Juventude Coxa
22
O Gajo – Longe do chão
21
Slow J – The Art Of Slowing Down
20
800 Gondomar - Linhas de Baixo
19
10 000 Russos – Distress Distress
18
For The Glory – Now and Forever
17
Orelha Negra – Orelha Negra III
16
Moonspell – 1755
15
Riding Pânico – Rabo De Cavalo
14
Duquesa – Norte Litoral
13
Systemik Viølence - Satanarkist Attack
12
Moullinex - HyperSex
11
ATILA – Body
10
Analepsy - Atrocities from Beyond
9
Luís Severo – Luís Severo
8
Redemptus – Every Red Heart Fades To Black
7
The Quartet Of Woah! - The Quartet Of Woah!
6
Process Of Guilt – Black Earth
5
Stone Dead – Good Boys
4
Ermo – Lo-Fi Moda
3
Before And After Science - Relics & Cycles
O álbum de estreia dos Before And After Science revela a contínua evolução musical da banda, cada vez mais solta e dinâmica na arte de elaborar belíssimas e cinematográficas canções de post-rock. O constante jogo entre passagens calmas e as eventuais explosões de distorção é apresentado com cada vez mais inteligência e imprevisibilidade, enquanto que a composição denota uma maior maturidade, colocando-os ao nível de muitos grupos estrangeiros do género. Acima de tudo, é um disco recheado de paixão e perseverança, o trabalho de um colectivo que nunca baixou os braços e que sempre enfrentou todos os obstáculos em nome da mais pura integridade artística.
2
Surma – Antwerpen
Surma é o alter-ego de Débora Umbelino, uma das maiores pérolas da música portuguesa nos últimos tempos. Antwerpen, o álbum de estreia, constitui uma maravilhosa viagem por um universo tão doce como etéreo, com raízes na sua Leiria natal mas de forte sentimento nórdico (a artista já admitiu em entrevistas nutrir uma paixão pela Islândia). Musicalmente, explora uma relação harmoniosa entre a sedutora electrónica experimental e a pop delicada, numa sonoridade que por vezes traz à memória as CocoRosie ou os islandeses Múm. Antwerpen mostra Surma a criar um mundo mágico e só dela, convidando-nos agora a visita-lo. Uma obra de derreter o coração.
1
The Black Wizards – What the Fuzz!
Se Lake of Fire, o álbum de estreia, nos fez acreditar no potencial deste jovem quarteto, o regresso é a confirmação daquilo que suspeitávamos: os The Black Wizards são uma das propostas mais entusiasmantes no panorama nacional. A fórmula pode não ser inovadora, mas é certamente eficaz: riffs a honrar o legado dos Black Sabbath, solos ao estilo de Hendrix e um registo vocal claramente inspirado em Janis Joplin. Sim, é verdade que essa identidade retro é adoptada por muitos outros, mas poucos possuem o charme e a pujança dos The Black Wizards. Blues rock genuíno e de alta qualidade – o que mais se pode pedir?