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Overall - Abril 2019

09 de Maio, 2019 ListasWav

Sem qualquer ordem, a não ser alfabética, apresentamos os discos lançados em abril de 2019 que mais marcaram a nossa redação.

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Overall - Maio 2019

Overall - Março 2019
 

astronoid-album-coverBlindead - Niewiosna (s/r)


Em 2018, Nihil (Furia) admitiu que desejava cantar em polaco, mas de tal forma que o ouvinte sentisse o que estivesse a ser dito, sem que necessariamente o entendesse. Nos dias de hoje, apresenta-se ao lado dos compatriotas Blindead. Juntos, lançam este opus de sludge e avant-garde que muito intimamente encarna Swans (circa The Great Annihilator) com riffs pujantes, uma atmosfera incandescente e spoken word polskie. A instrumentalização já só por si merece atenção, mas todo o input de Nihil parece elevar Niewiosna a patamares arrebatadores. A cena polaca continua, assim, a acumular grandes épicos como se nada fosse. - JMA



 

 

Beirut-GallipoliDaniel Catarino - Sangue Quente Sangue Frio (Capote)


Ao longo dos 12 temas que compôem Sangue Quente Sangue Frio -  excitante e refrescante disco onde a folk, o blues, e mesmo o fado ou a chula dão origem a uma diversa receita sonora -, Daniel Catarino leva-nos numa apaixonante viagem pelo seu mundo; um mundo ora musicalmente mais ritmado, ora mais instrospetivo, carregado de uma meiga nostalgia, de letras inteligentes e dinâmicas, e de um forte sentimento português - talvez assim se explique, parcialmente, a troca do antigo nome artístico, Oceansea, pelo nome de batismo. Sangue Quente Sangue Frio é Daniel Catarino a redescobrir-se a si mesmo, servindo-se de vários convidados para colorir o universo da sua mais recente criação. Para quem quiser explorar o resultado, a porta está aberta; basta entrar. - JA



 

 

Boy-Harsher-CarefulFoxygen - Seeing Other People (Jagjaguwar)


Depois de Hang em 2017, os Foxygen deram-nos uma explosão de energia e vislumbres de uma banda ainda empenhada em acontecer. Com Seeing Other People, é notório o cansaço e o desinteresse em manterem-se unidos. O próprio título indica-nos um futuro onde Rado e France exploram novos caminhos, e este álbum parece uma despedida forçada a celebrar um projeto que nunca lhes interessou. Canções sem sal, despidas e nem sempre com sentido de melodia é o que podem esperar deste novo trabalho da banda californiana. - JR



 

 

Candlemass-The-Door-To-DoomHellripper - Black Arts & Alchemy (Reaper Metal)


Se alguém ainda acha que o speed metal é algo ultrapassado, o mais certo é ter vivido debaixo de uma pedra nestes últimos anos. Depois de quase duas mãos cheias de lançamentos, McBain volta a provar isso com o seu mais recente EP. Uma valente descarga de cordas com riffs, riffs e mais riffs memoráveis com alguns solos que farão as delícias dos mais fiéis fãs de Venom, Sabbat ou até Motörhead. Curto e grosso, volta a combinar o ritmo alucinante com as típicas letras de índole maléfica, capazes de deixar qualquer um de punhos erguidos. Impossível não rodar, pelo menos, três vezes de seguida. “All Hail the Goat!” - AT



 

 

Dream-Theater-Distance-Over-TimeInter Arma - Sulphur English (Relapse)


Inter Arma é uma banda de massivos, na pura definição da palavra. São um grupo que joga sempre simples para fazer sobressair mais peso substancial. Seja através de riffs, blast beats, progressões ou panoramas mais épicos, descrever Inter Arma ultrapassa o espectro verbal. Sulphur English traduz isso com clarividência e temor, e apesar da escrita mais madura, refletiva e vagarosa, este é sem dúvida o grito de guerra da banda. Não é um claro upgrade do seu antecessor Paradise Gallows, mas sim um sustentar do alento por ele trazido. Mal podemos esperar por outubro, onde os teremos à nossa espera no Amplifest. - JMA



 

 

Fange-PunirKelsey Lu – Blood (Columbia)


O álbum de estreia de Kelsey Lu é lapidação do trabalho que nos tem presenteado nos últimos tempos. Aprimorado e contido, a cantora apresenta-nos a sua alma, o seu sangue, em forma de uma arte mística mas sempre pura. Cada um dos instrumentos é um elemento que aparece para cumprir um propósito comum, mas sem nunca perder a sua entidade própria. Cada uma das músicas conjura um feitiço, e Kelsey Lu apresenta-se como uma maga profeta dos tempos modernos. Blood calibra na perfeição a sua ambição experimental sem a deixar ultrapassar níveis que a tornassem demasiado estranha para ser absorvida pelo grande público. - JR



 

 

Fange-PunirLaster – Het Wassen Oog (Prophecy)


Apesar de pouco falado, Laster deu uma das atuações mais bem recebidas deste último Roadburn. Uns dias antes do festival, a banda lançou Het Wassen Oog. Uma imersão total de black metal pouco ortodoxo onde a melodia, a disposição de camadas e o desenvolvimento da escrita transmutam nos limiares do dito black “standard”. Quem lhe prestar a devida atenção, encontrará neste disco grandes malhas, e um resultado final semi prog com um manejo cru, voluptuoso e algo sensual! - JMA



 

 

Ithaca-The-Language-Of-InjuryPeriphery – Periphery IV: HAIL STAN (3DOT)


A equipa de Misha “Bulb” Mansoor está de volta com mais uma dose de djent de gabarito. Apostando no lançamento de Periphery IV: HAIL STAN através da sua própria editora, 3DOT Recordings, o grupo norte-americano oferece mais uma porção farta de técnica, poder e bom gosto. As inovações pululam desde o início do disco com a apresentação da faixa mais longa do grupo até à data, sendo este um trabalho ligeiramente mais pesado do que os seus predecessores, envolto em contrastes entre orquestrações divinais e destruição caótica. - PS



 

 

Kaleikr-Heart-Of-LeadSuffering Hour – Dwell (Blood Harvest)


Se estavam à procura daquele blackened death metal do capeta, podem muito bem deixar-se ficar por aqui. Num EP com um único tema, ainda que com 18 minutos, este trio estadunidense consegue transportar-nos para uma parte do submundo em que os limites de conceitos aparentemente opostos se tornam difusos. A natureza melódica dos riffs deixa-se reforçar pela constante harmonia sentida entre baixo e bateria, e por uma voz que parece colocada com precisão cirúrgica nos momentos chave desta short story. Sombrio e atmosférico, mas sem nunca perder aquele selo castigador, Dwell torna-se facilmente um dos destaques dentro do género. - AT



 

 

Panda-Bear-BuoysSun O))) - Life Metal (Southern Lord)


Quatro anos depois de Kannon, Sunn O))) retorna aos discos “a solo”. Este ano contam com o génio de Steve Albini na produção com uma clara viragem no som. Hoje, vê-se Life Metal a respirar nova “vida” no power-duo. Seja pelo órgão em cadência enérgica em “Troubled Air”, a mais repressiva “Aurora” ou o tributo a Bathory em “Between Sleipnir's Breaths”, a presença de tonalidades mais reverberantes é ofuscante. Com isto, é seguro dizer que Stephen e Greg continuam a encontrar as mais resolutas arcadas por onde se reinventar, como contemplação pura. - JMA



 

 

Primitive-Man-x-Hell-splitThe Flaming Lips - Kings Mouth (Warner Bros.)


Wayne Coyne e companhia apresentam-se mais polidos e melódicos desconsiderando os experimentos musicais dos últimos trabalhos. É notória a ambição de criar um conceito e regressar aos tempos de Yoshimi Battles the Pink Robots, mas em boa verdade, o material soa, na generalidade, desinspirado, repetitivo e datado. Kings Mouth é uma historinha da carochinha, daquelas que muito engonham só para atingir uma lição moral forçada. - JR



Artigo escrito por: Andreia Teixeira (AT), João "Mislow" Almeida (JMA), João Rocha (JR), Jorge Alves (JA) e Pedro Sarmento (PS).
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