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Bury Tomorrow - Hard Club, Porto [25Fev2019] Texto + Fotos

04 de Março, 2019 ReportagensJorge Alves

Podemos estar ainda no princípio de 2019, mas isso não impede ninguém de começar já a considerar candidatos para a lista de melhores concertos do ano: a mais recente passagem por Portugal por parte dos britânicos Bury Tomorrow, desta vez para apresentar a novidade Black Flame, tem tudo para entrar nessa lista mal chegue dezembro.

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Hard Club

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Por muito importante que a entrega emocional da banda seja, é igualmente crucial que esteja reunido o ambiente perfeito para que um concerto constitua uma experiência mágica e inesquecível, sendo que foi precisamente isso que aconteceu nesta noite de segunda-feira. Perante uma sala muito bem composta, algo já comum em eventos de metalcore - certamente consequência da sua natureza moderna que atrai um público maioritariamente jovem e com vontade de ver música ao vivo - o coletivo de Southampton ofereceu uma intensa dose do seu som enérgico e dinâmico para um público desejoso de o consumir. Abrindo com “No Less Violent” e continuando com “Earthbound” de tudo fizeram para manter acesa a chama do romance com o público português. A julgar pela receção calorosa dos presentes, esse objetivo foi claramente alcançado.

Há algo de inspirador em testemunhar uma prestação ao vivo dos Bury Tomorrow, um encanto que vai muito além da mera admiração artística: sente-se a paixão que lhes corre nas veias, a vontade eterna em espalhar essa emoção e, acima de tudo, o esforço em transformar cada atuação num momento especial para que todos saiam da sala com um sorriso nos lábios. Ao longo do espetáculo o frontman Daniel Winter-Bates (responsável por um registo vocal mais agressivo que coexiste harmoniosamente com as vozes limpas e melódicas do guitarrista Jason Cameron) enfatizou o desejo da banda em fazer com que audiência sinta que gastou bem o seu dinheiro, uma afirmação que pode parecer cliché mas que soa genuína quando proferida por um grupo dotado de uma honestidade tão rara quanto admirável.

Apresentando um alinhamento que percorreu todas as fases da sua carreira, escutaram-se temas recentes como “Knife of Gold”, “ The Age” ou “Black Flame”, juntamente com composições mais antigas como “Royal Blood” ou “Cemetery”, resultando numa atuação poderosa e animada onde a comunicação do afável Daniel ajudou a que se criasse uma atmosfera intimista e familiar. Podem não inovar ou submeterem-se a radicais metamorfoses sonoras, mas os Bury Tomorrow são sinónimo de perseverança e coesão, construindo assim uma reputação sólida ao mesmo tempo que ajudam a manter vivo o legado do metalcore.

Bury Tomorrow


Na primeira parte os ARY introduziram o público ao seu rock alternativo com elementos de eletrónica, numa sonoridade com algum potencial mas a precisar de ser polida. Necessitam talvez de uma segunda guitarra e de mais experiência de palco, destacando-se, contudo, a energia da vocalista Érika Martyns. Já os The Year proporcionaram o aquecimento perfeito para o que aí vinha através de um hardcore tão agressivo quanto acessível, por vezes a recordar uns A Day to Remember.

Resumindo: uma noite memorável, recheada de amor e suor, que para sempre terá um lugar especial na memória de quem a viveu.

The Year
por
em Reportagens
fotografia Bruno Pereira


Bury Tomorrow - Hard Club, Porto [25Fev2019] Texto + Fotos
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