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Machine Head - Bloodstone & Diamonds

Machine Head - Bloodstone & Diamonds - 2014
Review
Machine Head Bloodstone & Diamonds | 2014
Sandro Branco 19 de Dezembro, 2014
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Depois de Unto the Locust (2011) e Blackening (2007), considerados duas obras-primas do Metal mainstream, para não falar também do anterior álbum,
Through the Ashes of Empires (2003), que de certa forma marcou uma mudança na sua sonoridade, Bloodstone & Diamonds (2014) é o mais recente trabalho dos americanos do Trash/Groove (Neo-Trash) Metal, Machine Head.

Este é o primeiro álbum sem o baixista Adam Duce (um dos fundadores da banda juntamente com Robb Flynn), que saiu da banda por divergências musicais, sendo substituído pelo guitarrista de Sanctity, Jared MacEachern.

É um álbum intimista, e que com o decorrer das faixas, se vai tornando mais ambiental, não fugindo, claro, ao som característico da banda. No entanto, arriscar-me-ia a dizer que talvez seja o álbum mais melancólico e profundo do grupo. Algo mais negro e raivoso que o habitual, não recorrendo á brutalidade dos Riffs ou Guturais de Robb Flynn, mas sim ao ambiente criado pelos mesmos. Algo envolto numa aura negra que é muitas vezes mascarada pelos riffs rápidos, característicos do género.

Now we die, primeira música do álbum, e como o nome indica, é um mau prenúncio para o que nos reserva. No entanto, estamos enganados se pensamos que os Machine Head morreram. Podem já ter enraizado de tal maneira um estilo que dificilmente se livram dele, no entanto não os podemos culpar de não tentarem algo diferente de álbum para álbum. Mas nesta primeira impressão, é-nos mostrado imediatamente o sentido e esquema para os seguintes temas. Como já referido, algo mais melancólico, mais intimista, profundo e até melódico.

Killers & Kings é o que se pode chamar da invocação dos Deuses do Metal, tanto regressam às raízes da banda como se faz notar algumas influências do antigamente do género. Riffs de guitarrista rápidos e complexos acompanhados pela cavalaria da Bateria de Dave McClain. Chegamos ao refrão e temos o clássico dos Long Horns e algum Headbanging para cantar juntamente com a banda Killers and Kings! Ao vivo, promete ser uma festa, sem dúvida.

Os solos ao longo do álbum são algo que não desilude. Tanto são mais “bonitinhos” e carregados de harmonia, como são uma infinidade de notas, umas atrás das outras, para aqueles que querem ver bater recordes de mais notas por segundo.

Apesar de o ter falado em Killers & Kings, no restante álbum sente-se a falta da chamada cavalaria recorrente do Trash Metal. Temos bons momentos para o headbanging no entanto está em falta mais momentos para o “Circle Pit”. Só o digo única e exclusivamente por esta ser uma banda do género, apesar de esta ter criado um espaço muito próprio no meio e não ser obrigada a tal.

Sail Into the Black, anuncia a mudança do estado de espírito. A partir daqui é difícil olhar para o álbum da mesma forma. É onde encontramos o meridiano entre o Trash Metal e as profundezas de cada um dos membros de Machine Head. É um tema pesado; bonito, mas pesado. Uma longa introdução à já referida raiva que este grupo nos trás a partir daqui. Não dançamos ao som dela, em vez disso, abanamos a cabeça todos em conjunto como se estivéssemos em frente a um líder que nos leva para a grande batalha. We sail into the black!
Depois do anúncio temeroso dos tempos que nos cercam, está na hora de enrijecer as tropas. Eyes os the Dead é a raiva “em pessoa”. Dificilmente ficamos indiferentes ao registo vocal de Robb Flynn, às guitarras berrantes do vocalista e de Phil Demmel, e até ao baixo e bateria com grande poderio de Jared MacEachern e Dave McClain nomeadamente. Um primeiro solo, que funciona de ponte para o riff seguinte, um segundo que é a cavalgada para guerra. É o espírito Machine Head que há muito conhecia e que em algumas músicas sente-se falta.

Não posso dizer que In Comes the Flood é uma música que aprecio especialmente, mas tenho de admitir que a mensagem é boa. Uma crítica ao país capitalista do “American Dream”. Uma mensagem recente e que está muito em voga.

Os teclados. Não em todas, mas em algumas, é recorrente o uso dos teclados. É isto que dá a este álbum algo mais tenebroso e negro diferente dos anteriores. Não quero com isto amaldiçoar bandas deste género com teclados, no entanto, nem sempre funciona. Damage Inside é talvez o apogeu daquilo que falo. Tanto ao nível daquela melancolia que passa na mente dos membros do grupo, como o não funcionar dos teclados. Uma faixa demasiado forçada. Apesar de compreender a necessidade de uma banda americana ter uma, duas ou três músicas, que tem objetivo de vender mais álbuns, não é necessário ir tão baixo e ser tão contrafeito.

A nível da produção, esperava que as guitarras se tornassem mais agressivas, isto é, mais sujas. Apesar da tendência da banda parecer ser o “amadurecimento”, tornando tudo mais homogéneo, as guitarras mereciam ser mais cruas, como sempre nos habituaram. Temos no entanto a voz a sobressair e a fazer essa função, que diria não ser o melhor recurso.

Take me through the fire é claramente a musica para a ovação final. É um “boa sorte” para esta guerra.

Não considero de todo um dos melhores álbuns da banda, no entanto também não considero dos piores. É um álbum equilibrado e que sem duvida nos trás algo de novo á música e ao estilo de Machine Head.
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Machine Head - Bloodstone & Diamonds
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