28
QUI
29
SEX
30
SAB
1
DOM
2
SEG
3
TER
4
QUA
5
QUI
6
SEX
7
SAB
8
DOM
9
SEG
10
TER
11
QUA
12
QUI
13
SEX
14
SAB
15
DOM
16
SEG
17
TER
18
QUA
19
QUI
20
SEX
21
SAB
22
DOM
23
SEG
24
TER
25
QUA
26
QUI
27
SEX
28
SAB

Toundra - IV

Toundra - IV - 2015
Review
Toundra IV | 2015
Vasco Lindeza 04 de Março, 2015
Partilhar no Facebook Partilhar no Google+ Partilhar no Twitter Partilhar no Tumblr

José González – Vestiges & Claws

Six Organs of Admittance - Hexadic
Os nuestros hermanos Toundra entram em 2015 com IV, o seu 4º registo de originais. A banda de Madrid é conhecida pelo seu post-rock sem voz, no entanto, não é por aí que deixam de contar uma história neste novo álbum. Assim que começa “Strelka”, somos brindados com sons da natureza oriundos de pássaros, cães e uns calmos acordes que remontam para o início de uma jornada épica e, talvez, pacífica. Essa dita “viagem” não é feita só por nós, mas também pelas duas raposas Kitsune, o famoso mito Japonês que foi uma importante referência para o conceito não só da faixa com esse nome (escrita entre Madrid e as montanhas de Bejar) mas de todo o álbum, como pode ser visto pelo artwork do mesmo.

Assim que a aventura avança, “Qarqom” confirma as nossas suspeitas em relação ao storytelling que o álbum incita, demonstrando mesmo que vai haver momentos mais tensos nesta história e que deixam o ouvinte tirar as suas próprias conclusões sobre o mito das duas raposas que precisam de escapar de um fogo florestal, enquanto ajudam os aldeões mais próximos. Para os Toundra, isso pode ser visto como uma metáfora sobre a humanidade a destruir o seu próprio meio-ambiente.

Se suspeitávamos que a história pudesse ser repetitiva, “Lluvia” remonta-nos a um ambiente mais negro á la Cult of Luna e em jeito de Introdução a “Belenos” e “Viesca”, as faixas mais melancólicas do álbum, sendo que “Viesca” até nos brinda com a participação memorável de uma orquestra de cordas e sopros. A jornada avança, e as incendiárias “Kitsune” e “MRWING” mostram-nos uma espécie de desfecho final que geralmente se espera neste tipo de histórias. No entanto, os Toundra guardaram o trunfo “Oro Rojo” para um final esplêndido, com um final a relembrar a faixa “Requiem” do anterior álbum III.

Os madrilenos podem não estar a inventar a roda das histórias do post-rock, no entanto, o que fazem, fazem (muito) bem. Um grande álbum e uma grande aventura para se ter em conta este ano.
por
em Reviews
Bandas Toundra

Toundra - IV
Queres receber novidades?
Comentários
Contactos
WAV | 2023
Facebook WAV Twitter WAV Youtube WAV Flickr WAV RSS WAV
SSL
Wildcard SSL Certificates
Queres receber novidades?